Sobre FABIO MARTINS

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Através dos Andes de Purmamarca a Paso de Jama

A medida que subimos os Andes partindo de Purmamarca, na Argentina, a estrada era linda e surpreende por suas cores e sinuosidades.
As we went up the Andes starting from Purmamarca, Argentina, the road was beautiful and surprising for their colors and windings.

A medida que subimos os Andes partindo de Purmamarca, na Argentina, a estrada era linda e surpreende por suas cores e sinuosidades. O azul do céu próximo ao cume das montanhas era mais intenso em contraste com nuvens que parecem perenes. Nas partes mais altas, trovões prenunciam a chuva ao final do dia. Mais adiante, ao longo do caminho, casinhas simples, seus obstinados habitantes e as lhamas enfeitadas com adornos coloridos de lã são a certeza de vida naquêles remotos lugares. Após um grande declive nos deparamos com uma planície branca. É a Salina Grande que, soberana, vai transformando a paisagem fundindo sal, água e nuvens em uma vista espetacular até retornarmos as curvas e subidas que nos levaram a 4400 metros, onde está a pequenina e inóspita Paso de Jama na fronteira com o Chile.

As we went up the Andes starting from Purmamarca, Argentina, the road was beautiful and surprising for their colors and windings. The blue of the sky near the top of the mountains was more intense in contrast with clouds that seemed perennial. In the highest parts, thunders herald the probable rain in the evening. Later, along the way, simple houses, their obstinate inhabitants and llamas with their colorful wool adornments reassure life in those remote places. After a great downhill we came across an immense white plain. It is the Salina Grande, that sovereign, transforms the landscape merging salt, water and clouds in one spectacular view until we returned to the curves and climbs that took us to 4400 meters , where the tiny and rugged Paso de Jama on the border with Chile sit.

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Por |2019-10-29T07:42:17-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Através dos Andes de Purmamarca a Paso de Jama

Aldeias de Xisto – Piódão – Portugal

Serra do Açor – Aldeias de Xisto – Piódão, Portugal

Localizada no Concelho de Arganil, na região central de Portugal, Piódão é uma das aldeias de xisto mais espetaculares. O xisto ou quartzito é um tipo de pedra que predomina naquela região, a qual é empregada na construção das casas que compõem as aldeias penduradas nas montanhas. Os incríveis vilarejos estão lá desde a época medieval. As estreitas ruas, a arquitetura peculiar, as cores das portas e janelas e os moradores (menos que 400) compõem um retrato único. O caminho até Piódão é sinuoso e ascende a 1400m acima do nível do mar, margeando ou cruzando ribeiras cristalinas. O que se vê ao longo da estrada é uma agricultura e uma caprinocultura, primitiva, de subsistência . O trajeto desde Arganil até Piódão revela uma vegetação rica, diversa. Castanheiros, carvalhos e muitas árvores de cereja nativa ou gingeira-brava (matéria prima do licor de ginja). Na primavera, a urze e a giesteiras, arbusto de flores roxas e amarelas, aparecem em ondas nas encostas da Serra do Açor. É uma pequena é deslumbrante viagem.

Serra do Açor – Schist Villages – Piódão, Portugal

Located in the municipality of Arganil in central Portugal, Piódão is one of the most spectacular Schist villages. The schist or quartzite is a type of stone that predominates in the region, which is employed in the construction of houses that make up the villages hanging from the mountains. The incredible settlements have been there since medieval times. The narrow streets, the peculiar architecture, the colors of the doors and windows and the local residents (less than 400) make up a unique portrait. The road is winding up to Piódão and amounts to 1400 m above sea level, bordering or crossing pristine streams. Along the road little agricultural and goat farms, primitives, for subsistence. The path from Arganil to Piódão reveals a rich and diverse vegetation. Chestnut, oak trees and many native cherry or gingeira-brava (raw material of cherry brandy). In the spring, the urze and the giestas, shrubs of purple and yellow flowers appear in waves on the slopes of the Serra do Açor. It is a small and breathtaking trip.

Por |2019-10-29T07:40:37-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Aldeias de Xisto – Piódão – Portugal

Migração – Tanzania

um pouco sobre a migração cíclica que acontece na África Ocidental.

É a maior migração de animais do mundo. Um cortejo que segue desde o Quênia até a Tanzânia, um dos maiores, mais importantes e antigos eventos naturais do planeta. Este fenômeno cíclico acontece anualmente na África Ocidental. O ponto de partida é o Parque Nacional de Masai Mara, no Quênia, ao norte. Durante a estação chuvosa, milhares de gnus, além de zebras, gazelas e elefantes, em bandos, deixam o Parque e vão para o sul em direção ao Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia. Estes animais são sempre seguidos pelos seus predadores famintos. Hienas, leões, leopardos e chitas encontram presas fáceis ao longo desse caminho.

A curiosidade mais interessante é a parceria dos gnus e zebras. Os gnus não tem boa visão e as zebras não tem boa audição. Juntos fazem a travessia em harmonia.

Após as chuvas, as manadas começam a se mover para a região noroeste, nesta época o acasalamento atinge seu pico, quando machos dominantes disputam o direito de procriar em ferozes disputas.

Na estação seca os animais começam o caminho inverso.

Por |2019-10-29T07:29:20-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Migração – Tanzania

Viagem a Tanzânia frente e verso

Foi uma breve visita. A Tanzânia é um país diverso com mais de cento e vinte tribos diferentes cada qual com sua língua e  características sócio culturais próprias. Os Maasai, por exemplo, são  patriarcais, nômades que vivem do gado que pastoreiam. São polígamos e tem crenças próprias

Nas ruas de Arusha, norte da Tanzânia, negros cristãos e mulçumanos convivem harmoniosamente . A exuberância do colorido, especialmente das roupas das mulheres, pintam múltiplas e  inesquecíveis telas na nossa memória. O contato pessoal é fácil mediado pela alegria, gentileza e o instinto de comércio  desse povo.

Viemos a África para turismo entretanto não há como ignorar o que cerca as indescritíveis belezas naturais desse continente. Nas cidades, ao som dos auto-falantes das mesquitas, buzinas e música local, milhares de ambulantes garantem suas sobrevivências ocupando , sob uma  poeira constante,  quase todas as calçadas das principais ruas e avenidas.  Uma efervescente e dinâmica barafunda, onde grita-se, mostra-se e vende-se de tudo, muitas vezes alimentos sem qualquer controle de sanitário. O lixo a céu aberto domina cada esquina. A maneira como aprendemos a ver as cidades ( ou parte delas) , não vale por aqui. As dificuldades são muitas, adultos e crianças, por exemplo, disputam espaços nas ruas travadas por um trânsito caótico. A água encanada é uma “commodity”  escassa, toalhas de papel  para enxugar as mãos  não estavam disponíveis na maioria dos lugares onde paramos . Culturalmente, alguns usam as próprias mãos para comer, então talheres nem sempre são óbvias necessidades. Curiosamente há um severo controle policial  nas auto estradas. É compreensível mas triste, vermos garotos e adultos Maasai às margens das rodovias  prontos a trocar suas sIngulares imagens por um ou dois dólares.

Foi uma experiência  marcante, mas muito do que vimos aqui pode ser visto, em menor ou maior escala, em todas regiões do Brasil. Alguns dizem que a África é o Brasil de setenta anos atrás. Refletindo,  pelo que temos vivenciado nos últimos anos em nosso país, meu temor é justamente o contrário, qual seja, que tenhamos visto aqui o Brasil do futuro.

Por |2019-10-29T07:28:02-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Viagem a Tanzânia frente e verso

Pico Agudo

Escalada Pico Agudo – Sapopema – Paraná

Foram 1224 metros até o cume do pico Agudo.

Trilhas em meio à mata, algumas trechos de escaladas em rochas com auxilio de cordas e momentos de muita adrenalina para essa caloura de montanhismo.

Esse espetáculo da natureza fica no distrito de Lambari, no município de Sapomema, cerca de uma hora e meia de Londrina.

Após três horas, vencido os obstáculos da subida, onde a vista alcança, as paisagens são maravilhosas.

As grandes formações rochosas, a vegetação e o sinuoso curso do rio Tibagi compõem esse magnífico cartão postal do norte do Paraná.

Por |2019-10-29T07:25:36-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Pico Agudo

Glaciar Grey

um passeio pelo Glaciar Grey

Os azuis de Grey

A água, líquida ou sólida, em enormes quantidades cercada pelas montanhas de Torre del Paine está lá. Na placidez líquida, azul-marinho, do lago Grey ou no maciço turquesa/violeta do glaciar com o mesmo nome. Claro que há um fenômeno físico para explicar essas maravilhas. Moléculas de água absorvendo o vermelho, o amarelo do espectro da luz solar, que não vemos, mas que esplendorosamente refletem aqueles azuis. Quanto mais compactadas as moléculas de H2O mais intenso, mais indescritíveis os tons. Física a parte, o lugar é belíssimo, um santuário para contemplação.

Por |2019-10-29T07:23:50-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Glaciar Grey

Mendoza e Torres del Paine – Parte 2

Nesta etapa da viagem voamos até Punta Arenas na Pagagonia Chilena. Deste ponto, seguimos de carro para Puerto Natales e depois até o Parque Torres del Paine que foi criado na década de 1950 em uma área de aproximadamente de 242.000 hectares.

É uma cadeia montanhosa magestosa cercada de glaciares, lagos, rios, cascatas e uma vegetação peculiar. Um grande incendio em 2012 destruiu 33 mil hectares do Parque. Essas marcas podem ainda ser vistas em algumas áreas.

Escolhemos um hotel aconchegante, charmoso cujos quartos e áreas comuns tem uma vista espetacular das montanhas – Hotel Rio Serrano.

O trajeto até o hotel por si, é um bom passeio, tem uma paisagem diferente, muitas pastagens com ovelhas e gado dividem espaço com guanacos e áreas alagadas. Há pouca interferencia humana nessas propriedades.

No próximo blog um dos passeios imperdíveis nessa região, o Glaciar Grey.

Punta Arenas

Caminho de Punta Arenas para Puerto Natales

Puerto Natales

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Por |2019-10-29T07:21:51-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Mendoza e Torres del Paine – Parte 2

Mendoza e Torres del Paine – Parte 1

um passeio pela Argentina

Desta vez nossa viagem começou com um grupo de amigos que queria passar alguns dias em Mendoza – Argentina.

Já fazia algum tempo que planejava conhecer o Parque Nacional Torres del Paine no Chile.  Um bom motivo para aumentar uns dias a vigem.

Em Mendoza conhecemos algumas bodegas e degustamos seus vinhos deliciosos.

Seguindo pela Rota 7 que liga Argentina ao Chile fomos até a base do Monte Aconcágua, o ponto mais alto das Américas, passando pela ponte antiga de pedras, o paredão de rochas e o Lago Potrerillos.

Na volta, uma paradinha na Puente Inca, uma formação rochosa esculpida pelo processo de erosão. A incrível cor amarelada é consequencia da alta concentração de enxofre na água que corre sobre ela. Nas proximidades há um hotel destruido por uma avalanche, do qual restou apenas uma capela que fazia parte do complexo.

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Por |2019-10-29T07:18:28-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Mendoza e Torres del Paine – Parte 1

O despertar de uma paixão

Como comecei a fotografar…
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#arquitetura

Tudo começou muito cedo. Marco tinha terminado sua formação em Urologia mas ainda queria  prosseguir. Conseguiu uma bolsa de estudos para o doutoramento e lá fomos os dois e nossa pequema Gabriela, então com 2 anos e meio.

Oxford, Inglaterra, 1985  era um sonho…

Nos primeiros meses a vontade de voltar era imensa. Sentia muito a falta da família e da vida que tínhamos aqui. Aos poucos fiz novos amigos e comecei a viver aquela nova cultura e o muito que ela podia me oferecer. O cinza Inglês já não importava tanto. Ao contrário,  as cores e a harmonia  sobressaíam.

Tinha acabado a licenciatura  em Educação Artistíca e apesar de um grande interêsse por  história da arte,   o que tinha me fascinado mesmo era a fotografia.

Gabriela ainda não tinha idade para a escola, freqüentava uma Nursery por tres horas diarias. Passei a utilizar esse tempo  frequentando disciplinas de fotografia e   participando workshops interessantes. A primeira exposição aconteceu nessa época.  A fotografia ainda era analogica mas tive acesso a equipamentos de melhor qualidade.

Rapidamente me identifiquei com o retrato de paisagens que, desde então, tento aperfeiçoar.

Por |2019-10-29T07:45:46-03:00outubro 29th, 2019|Fotografia|Comentários desativados em O despertar de uma paixão

Chong Kneas – o impacto do cotidiano

#chong kneas #vilaflutuante #floatingvillage#camboja #photography #fotografia #viagem

Chong Kneas – o impacto do cotidiano

Observar a vida das pessoas de diferentes culturas, no seu hábitat,  exerce em mim um um indescrtível fascínio.  É um dos prazeres que viajar me proporciona. O cotidiano, que move as pessoas cada manhã uma nova jornada… A impressão é que abro uma janela na minha própria rotina para admirar a diversidade de outros povos.

Camboja

É uma cultura milenar cuja maioria da população  é da etnia Kmer, cinquenta por cento da população tem menos de 25 anos e 80 por cento deles vivem na zona rural.

O objetivo dessa viagem era visitar e fotografar os templos Angkor Wat, Ta Prohm, Bayon entre outros do império kmer ( séculos IX e XV) na cidade de Siem Reap. A vila flutuante Chong Kneas não esteva nos meus planos. O acaso e a gentileza de um simpático professor de inglês que complementava sua renda como guia,  me conduziu a Chong Kneas. No caminho antes de chegar a Vila  cruzamos imensos arrozais e outras pequenas plantações. A Vila fica proximo às margens do Lago Tonle Sap, maior lago de água doce do sudeste asiático alimentado pelos rios Mekong e Tonle Sap. No período das chuvas de Monções o nível das águas sobe muito.

O turismo chegou aquele remoto lugar e é uma das fontes de renda deste vilarejo mas felizmente os barcos de turismo são pequenos e poucos.  Não há produtos a venda. A vida ali segue simples, pobre, digna sobre coloridas  palafitas. Seus habitantes, cuja principal atividade é a pesca, compõem  mansas telas que impregnaram minhas lentes e minha mente para sempre!

Por |2019-10-29T07:13:20-03:00outubro 29th, 2019|Viagem|Comentários desativados em Chong Kneas – o impacto do cotidiano
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